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MARCAS DISPENSAM VITRINES E USAM CORES E INTERATIVIDADE PARA ATRAIR 





Uma loja sem vitrine. A princípio, é difícil de imaginar, mas essa tem sido a estratégia de marcas como Havaianas, Chilli Beans, Santa Lolla e Puket, que já nasceram com pontos de venda neste formato. Pôr em prática uma iniciativa como essa exige das empresas a observação de alguns cuidados, que vão desde a disposição dos produtos até o treinamento dos vendedores, para proporcionar uma experiência de compra inesquecível ao consumidor.

A vitrine tradicional tem o objetivo de atrair os olhos dos clientes, seja para apresentar lançamentos ou para contar a história das marcas ou produtos.
Algumas vezes, ela pode ser subentendida como uma barreira entre o consumidor e a loja. Por isso, há empresas que preferem trabalhar com o conceito de lojas sem vitrine, para dar mais liberdade ao consumidor e facilitar o acesso aos produtos.
Com essa proposta, a Havaianas iniciou sua empreitada em 2009, quando começou a investir em franquias e lojas próprias. Atualmente, com 250 pontos de venda no Brasil e unidades em países como Estados Unidos, França e Espanha, a empresa investe em lojas com elementos do local onde o ponto de venda está inserido. Na Califórnia, por exemplo, a unidade presente possui design e produtos voltados para o surf.

Um dos atrativos visuais que as lojas da marca oferecem são os painéis de cores montados nas paredes com as Havaianas Top.

“Este modo de exposição dos produtos só pode ser montado devido ao crescimento do portfólio da marca. Há 17 anos, comercializávamos apenas um tipo de sandália e hoje contamos com mais de 80 modelos” diz Rui Porto, consultor de comunicação e mídia da Alpargatas, empresa que detém a marca Havaianas.





CASES DE SUCESSO SÃO APRESENTADOS NO ÚLTIMO DIS DO CONGREGARH




Dois cases de sucesso foram tema de palestra nesta sexta-feira durante o CongregaRH 2011, o maior Congresso de Gestão de Pessoas do Sul do país. As histórias de sucesso foram apresentadas pela fundadora do Centro Educacional Hermann Spethmann, Roseli da Luz, e pela consultora da Alpargatas, Ângela Hirata, responsável pela internacionalização das Sandálias Havaianas.

Na palestra, Ângela explicou como conseguiu transformar um produto com pouco valor agregado em um case internacional. A introdução das Havaianas em cinco continentes foi feita, segundo Ângela, explorando as habilidades de uma equipe considerada incompetente dentro da própria empresa.

_ Quando apresentei o projeto, recebi carta branca para desligar todos e formar meu próprio time. Mas ao conversar com eles, encontrei uma equipe competente, mas desmotivada por falta de habilidade de seu gestor _ explica.

Explorando ao máximo a capacidade empreendedora da equipe _ até o office boy do grupo viajou o mundo promovendo o produto _ Ângela conseguiu triplicar o faturamento obtido com as Havaianas em apenas um ano. Hoje, a sandália é vendida em cinco continentes, com alguns modelos custando até 250 dólares o par.





ALPARGATAS INVVSTEM NA ÍNDIA E NO PASQUITÃO





A Havaianas vai vender seus produtos, por meio de distribuidores, na Índia e no Paquistão. A idéia da empresa é dar início às vendas no segundo trimestre, afirmou José Roberto Lettiere, diretor de administração, finanças e relações com investidores. “Temos um posicionamento diferenciado de preços na Europa e EUA e vemos, nos países mais populosos, espaço para um mix mais diferenciado”, disse.